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segunda-feira, 1 de junho de 2009

Punto com força total!!


Versão T-Jet chega com 152 cv e um conjunto para andar na cola de Civic Si. E gastando menos.
Dê uma olhada na foto acima. Tente imaginar um ronco instigante implorando para você fincar o pé direito no assoalho. Isso te anima? Então você acaba de ganhar uma nova opção de carro, o Punto T-Jet. Ele se junta ao Civic Si no seleto clube de modelos nacionais que justificam a denominação "esportivo". O Golf GTI também fazia parte do grupo, mas sua produção foi encerrada mês passado.

Em relação ao Si, o Fiat chega com uma bela vantagem: custa R$ 59.500, contra R$ 96.965 do Civic. Tudo bem que ele é menor e menos potente (152 cv contra 192 cv). Também não anda tanto, mas, na vida real, proporciona diversão semelhante — palavra de quem andou no T-Jet e no Si na mesma semana. Quer ver? Ele sai em primeiro lugar facilmente quando o semáforo fica verde, permite ultrapassagens rápidas na estrada e ainda garante um prazer extra em trechos sinuosos. É aquele tipo de carro que faz a gente esticar o caminho só para ficar mais tempo ao volante.

Verdade seja dita, o Punto 1.4 sempre foi gostoso de dirigir. Direção, suspensão, freios, posição ao volante... Isso tudo era agradável, só faltava motor. A versão HLX 1.8 amenizava parte desse problema, mas a Sporting 1.8 nunca fez valer a sigla. O T-Jet é o Punto ideal. O visual esculpido por Giugiaro (com frente de Maserati Coupé) enfim casou com um motor à altura.

Trata-se da mesma unidade 1.4 16V turbo do Linea T-Jet. Importado da Itália, este motor traz um turbo IHI RHF3H que opera com 1,0 bar de pressão, gerando 152 cv a 5.500 rpm. A diferença é que, ao contrário de muitos carros turbinados (que só rendem em altas rotações), no T-Jet o turbo é de baixa inércia. Traduzindo, ele "acorda" cedo. Basta manter o conta-giros acima dos 2.000 rpm que você terá sempre uma resposta convincente quando acelerar — abaixo disso ele mostra certa sonolência, a ponto de pedir primeira marcha numa subida com valeta. A curva de torque é plana de 2.250 a 4.500 rpm, entregando os 21,1 kgfm em qualquer rotação entre esses valores. Na prática, o Punto T-Jet é arisco e "pede" uma condução mais agressiva mesmo que você só queira ir até a padaria da esquina.
Na cidade, não sair esticando as marchas e costurando os carros da frente exige o autocontrole de um monge tibetano diante da Juliana Paes. Pense no monge também para não estourar o limite de pontos da carteira de motorista na estrada. A 120 km/h, o conta-giros aponta 3.400 rpm e um leve ronco esportivo fica ali na sua orelha: "pisa, pisa"... Se você resistir à tentação, leva um brinde: economia. Andando nos limites legais, o T-Jet marcou 13 km/l de média em ciclo rodoviário e 8 km/l na cidade, lembrando que esse motor só bebe gasolina.

Mas ter um esportivo na garagem e querer economizar no posto é como ganhar um carrinho de controle remoto e brincar empurrando para não gastar pilha. Então, deixamos o consumo de lado e fomos para a pista de testes. Lá, foi preciso dosar o acelerador para não perder tempo na arrancada: 0 a 100 km/h em 9,6 s e 0 a 1.000 metros em 30,8 s, a quase 170 km/h — como parâmetro, o Si crava 8,5 s e 29,2 s a 182,8 km/h nas mesmas provas. As retomadas são mais parelhas, com 7,6 s de 60 a 100 km/h no Fiat e 7,2 s no Honda. Já a máxima de 194,4 km/h não chega a tirar o fôlego. O próprio Linea T-Jet foi a 199,1 km/h, ajudado por sua melhor aerodinâmica perante o hatch.

fonte:revistaautoesporte.globo.com

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