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sábado, 6 de junho de 2009

Mini Cooper S Conversível – O melhor carro para ir à praia

Um dos principais atrativos dos conversíveis sempre foi a idéia de estar à beira mar para pegar uma cor e atrair olhares de quem caminha pela orla. E nenhum carro hoje em dia faz isso tão bem quanto o Mini conversível, mas para provar a versatilidade desse carro o lançamento mundial para a imprensa foi nos Alpes da Áustria, uma região em que o sol não costuma brilhar tanto. Talvez isso tenha sido uma maneira de fazer os jornalistas dirigirem o carro com a capota abaixada, a maior parte do tempo, ainda mais com o dispositivo conhecido como Openmeter, que serve para passar horas dirigindo sem cobertura e livre de enfrentar muita ventania pelo caminho.

Esse equipamento é apenas um entre mais de 200 opcionais disponíveis nesse pequeno conversível feito em Oxford (Inglaterra). Dando uma olhada no carro, não há como negar que o pessoal da BMW (dona da marca Mini) fez um bom trabalho de design, principalmente quando estabeleceram as combinações de cores externas e internas. Há pelo menos uma dúzia de opções, que vão do mais conservador preto com preto, ou prata com preto até o nada discreto amarelo com interior caramelo, passando pelo tradicional verde com interior marrom. Ainda é possível jogar com a cor da capota, que pode ser preta, chocolate e jeans, um azul muito parecido ao que é usado em algumas calças da Levis. Para deixar claro o conceito inglês de oferecer variedades quase infinitas, o volante pode ser de dois ou três raios.

Aí é que você percebe que versatilidade é uma palavra–chave nesse carro. Inclusive, quando o assunto é motor. O 1.6 turbo de 175 cavalos é bem elástico, com boa dose de força numa faixa ampla de rotação, graças aos comandos de válvulas com variador de fase e à turbina de geometria variável. Pena que faltou um pouco mais de rigidez torcional para enfrentar pisos mais esburacados sem sentir o para-brisa vibrando junto com o espelho retrovisor e, de vez em quando, as janelas laterais também. Mas o conforto a bordo é bem melhor que outros modelos ingleses, da MG, Triumph e companhia. O acerto da suspensão, um pouco mais voltado para dar mais estabilidade nas curvas ajudou bastante nas estradas austríacas cobertas de neve.

A marca Mini, aliás, mudou bem desde que passou a ser controlada da BMW. O carrinho de 50 anos, um dos ícones britânicos, deixou se ser um modelo de 37 cavalos, discreto e econômico para se transformar em um dos objetos de desejo de motoristas no mundo inteiro. Tudo bem que o Mini Coopeer S não é um dos carros que desperdiça combustível, mas o foco do pessoal da engenharia foi o desempenho. Qual carro econômico atinge 222 km/h e acelera de 0 a 100 km/h em 7 segundos? Claro que o baixo peso (1.230 kg) também ajudou com todo esse fôlego. Não é à toa que o motor tem várias partes de alumínio, que também foi usado em outros componentes do carro.

Embora a organização do evento tivesse ligação direta com São Pedro, uma quantidade considerável de neve caiu na noite anterior ao dia do primeiro teste drive. E continuou caindo no trecho de curvas acentuadas do percurso proposto pela Mini. A temperatura caia cada vez mais, deixando o piso escorregadio, nos obrigando a manter terceira marcha com o giro do motor lá e, cima, a esterçar o volante de um lado para o outro e deixando o controle eletrônico de estabilidade funcionando a todo vapor. Nessas condições extremas que notamos a assistência exagerada da direção, um problema que já havíamos percebido na versão de capota rígida. Um carro tão bem feito, tão belo e tão divertido não poderia apresentar esse tipo de problema.

Um dia ensolarado e quente nos saudava para o segundo dia de testes numa combinação de estradas limpas e secas com montanhas bem arborizadas. A capota abaixou a partir de um simples toque de botão e com menos esforço do que levamos para abrir os vidros. E o melhor é que o processo de abertura e fechamento da cobertura pode ser feita em movimento, contanto que você não passe de 32 km/h. Para encaixar, dobrar e se recolher, a capota pede apenas 15 segundos. O espaço na frente é confortável para dois, mas quem for nos pequenos bancos traseiros vai sofrer bastante. Em compensação, todos os assentos são aquecidos e o sistema de aquecimento é bem eficiente. Dirigir no Círculo Ártico com a capota abaixada? Por que não?


fonte:revistaautoesporte.globo.com

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